sábado, 25 de maio de 2013

Trigger points são pontos de gatilho e Tender points são a mesma coisa

                                                           



  Terapias com pontos de gatilho é uma técnica de terapia manual que 

envolve aplicações de pressão no tecido muscular para aliviar dores e 

disfunções no corpo. 

Normalmente a terapia com trigger points é feita junto com uma sessão 

de massagem. A técnica foi desenvolvida pelo médico Janet Travel nos 

Estados Unidos em 1940.

O que são?
Trigger points são áreas doloridas no musculo. Há dois tipos de trigger 

points: ativo e latente. Os trigger points ativos causam dores 

musculares que se transferem para outras partes do corpo. Os latentes 

só emitem as dores quando pressionados. Trigger points são muitas 

vezes associados com síndromes de dores miofaciais ou fibromialgia. 

Esses pontos existem em todos os seres humanos é não devem ser 

confundidos com pontos de acupressura ou acupuntura que são 

energias bloqueadas. Os trigger points é um fenômeno físico que você 

pode sentir quando tocar. 
                                  
            



O que causa os trigger points?

 Eles têm várias causas. Entre eles, posturas forçadas, sobrecarga na 

musculatura, acidentes, estresse, frio, calor ou falta de nutrientes.
Vários destes pontos dão dores de cabeça, dores no pescoço e lombar, 

nervo ciático, etc. Na massagem, o terapeuta pressiona o ponto ou 

cadeia de pontos de gatilho para aliviar as dores e reeducar o corpo 

para se livrar das dores. Se o terapeuta acerta o ponto o alivio é 

imediato.

Fisiopatologia (o que causa o) trigger point
A principal etiologia são microtraumas repetitivos. Duas teorias foram 

propostas para determinar a etiologia do T.P. Uma fala sobre o aumento 

do cálcio que promoveria e perpetuaria contrações voluntárias. A outra 

fala sobre a ação das catecolaminas.

O grande problema do ponto de gatilho é que, além de restringir o 

movimento ele promove uma diminuição da circulação sanguínea local, 

consequentemente menos aporte de oxigênio chega ao local, mais ácido 

láctico é produzido, consequentemente ocorre uma retroalimentação 

da contração e inflamação local e consequentemente restrição de 

movimento.

Uma pergunta frequente que me fazem é: já que ocorre uma contração 

muscular intensa, então porque os medicamentos relaxantes 

musculares não resolvem o problema?
 Uma boa resposta é que a medicação deveria ser forte o suficiente para 

parar todas as contrações involuntárias dos músculos. 

Consequentemente o coração não suportaria.
Então se executa pressão digital no trigger point (em média 4 kg) para 

descomprimir a musculatura e interromper o ciclo de dor.


                                                           
 
       Patrícia Amaral Alvarista
       
       E-mail: patriciamaral2009@hotmail.com 
  

quinta-feira, 23 de maio de 2013

A COMISSÃO DE PORTADORES DE FIBROMIALGIA (BRASIL) FOI A AUDIÊNCIA PÚBLICA EM BRASÍLIA - DF

"Seguridade discute reivindicações de 

pacientes portadores de Fibromialgia."                                   

                                                 BRASÍLIA - DF 
  

    A Comissão de Seguridade Social e Família promove 

   Audiência Pública  no Plenário 7 ás 14:30.


   Estamos aqui para discutir as reivindicações dos pacientes 

portadores da Síndrome de Fibromialgia e Fadiga Crônica, bem 

como a inclusão dessa da Síndrome no rol das doenças Crônica 

que asseguram atendimento médico qualificado no âmbito do 

Sistema Único de Saúde (SUS). A audiência faz parte da 

Semana da Vigilância Sanitária no Congresso Nacional.
                                
                    

   A mesa de debates foi aberta por o Deputado Federal Dr. 

Rosinha do Paraná. Chefe da Seguridade Social e família.

  O evento atende o requerimento dos deputados Érika Kokay 

(PT-DF) e Rogério Carvalho (PT-SE). Eles ressaltam que a 

fibromialgia é uma doença grave e silenciosa que acomete 

milhões de pessoas no Brasil inteiro e que se caracteriza por 

aumentar intensamente e de forma pouco conhecida o nível de 

sensibilização dos pacientes, levando-os a sofrer dores 

contínuas e intensas por todo o corpo.

Em consequência dessas manifestações, os seus portadores se 

deparam com fortes limitações em suas atividades cotidianas, 

tendo comprometidas as suas relações familiares, sociais, de 

trabalho e econômicas. Outra manifestação comum da 

fibromialgia em muitos pacientes é a depressão.

Não obstante as graves sequelas deixadas pela fibromialgia, 

essa doença até o momento não figura no rol daquelas 

definidas pelo SUS que têm a garantia de atendimento médico 

qualificado.


                                                  "Convidados"

Foram convidados para discutir o assunto com os 

parlamentares:

- O presidente do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), 

Lindolfo Neto de Oliveira Sales. Não compareceu e não enviou 

nenhuma justificativa.

                                                                        

O que não significa que nós portadores vamos desistir da batalha!


- A fisioterapeuta especialista em Terapia Intensiva Elizabeth 

de Orleans Carvalho de Moura.                                        




- O presidente da Associação Brasileira de Termologia,

 Marcos Brioschi.

                                                                                 


- o presidente do Comitê de Dor e Fibromialgia da Sociedade 

Brasileira de Reumatologia e coordenador do Ambulatório de 

Fibromialgia da Unifesp, Roberto Ezequiel Heymann.

                                                                               


Da Redação/NA

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a 

assinatura 'Agência Câmara Notícias'.

A Comissão de Portadores de Fibromialgia estava representada

por.

A Presidente: Patrícia Amaral Alvarista

O Vice - Presidente: Carlos A. V. Maciel   

Recife-PE

Representantes de vários Estados estavam presentes.

Maranhão - Ana Neres Góis

Rio grande do norte - Magda Abreu e Rita Sena

Espirito Santo - Gildene Alves

Belém do Para - Wanessa Tarão Mendes

Fortaleza-CE -  Ariza Lima e Hiago Lima

Santos - SP   Paula Freitas Cristina

Bia Amorim - Barueri São Paulo

e outros...
                                                               

                                                            











Distrito Federal A primeira Marcha pelos direitos dos portadores de fibromialgia


    

No dia 08 de maio de 2013 aconteceu a 1º- Marcha pelos direitos dos portadores de fibromialgia em Brasília - DF Organizada por a:

COMISSÃO DE PORTADORES DE FIBROMIALGIA

                                                 


 Portadores de fibromialgia vindos de muitos Estados alguns com seus familiares e amigos realizaram uma Marcha pelos Direitos dos Portadores de Fibromialgia e S.F.C. todos juntos por uma vida menos dolorida. 
  


                                                             


  A concentração começou no primeiro Ministério (próximo à Catedral). De lá, os manifestantes seguirão para o Ministério da Saúde, onde  passarão o dia tentando chamar a atenção do Ministério da Saúde aonde pretendiam apresentar suas reivindicações. Apesar de no dia, mesmo com um carro de som e vários portadores dando seus depoimentos, a comissão também realizou um movimento de conscientização e sensibilização com distribuição de panfletos as pessoas que por ali passavam, ouviam, perguntavam e ficou muito claro que ainda falta muito para que esta síndrome seja conhecida por a sociedade. 
 Qual foi grande a surpresa quando foram avisados que no dia 15 de maio de 2013. 
  A Comissão de Portadores de Fibromialgia seria recebida por o 
Coordenador- Geral de média e alta complexidade Dr. José Eduardo 
Fogolin Passos, Deputada Erika Kokai e Deputado Federal Dr. Rosinha. 
  Isso só mostra que se queremos tratamento, medicação gratuita pelo SUS, centros de reabilitação, ser respeitados pela classe médica o caminho é buscar por tratamento com dignidade e muita luta. Para ter fibro tem que ter fibra!                  
              Avante Guerreiros e Guerreiras que a luta não pode parar!

                  
Presidente da CPF: Patrícia Amaral Alvarista                        
Vice Presidente: Carlos A. V. Maciel                                               

BEBER ÁLCOOL REGULARMENTE PODE REDUZIR RISCO DE ARTRITE 02/05/13


BEBER ÁLCOOL REGULARMENTE PODE REDUZIR RISCO DE ARTRITE
02/05/13

Pessoas que bebem regularmente tem quase metade da probabilidade de desenvolver a doença se comparadas as que evitam ou raramente consomem bebidas alcoólicas.


Beber álcool com moderação pode reduzir o risco de artrite reumatoide, de acordo com uma nova pesquisa publicada na revista Rheumatology. Pessoas que bebem regularmente tem quase metade da probabilidade de desenvolver a doença se comparadas as que evitam ou raramente consomem bebidas alcoólicas. As informações são do Daily Mail.

Os resultados sugerem que consumir esse tipo de bebida algumas vezes por semana pode proteger contra a doença que afeta cerca de 600 mil pessoas no Reino Unido.

Pesquisadores do King Colegge, em Londres, realizaram uma análise para investigar estudos anteriores e chegar a uma resposta definitiva. Eles reuniram nove estudos envolvendo cerca de 12 mil pacientes e descobriram que os que bebiam regulamente tinham 48% menos probabilidade de ter a doença.

A artrite reumatoide acontece quando o sistema imunológico entra em ação desnecessariamente, prejudicando as articulações. As razões para essa autodefesa são desconhecidas, mas especialistas explicam que a exposição à infecções leves pode ser suficiente para o corpo ter essa reação exagerada. Como resultado, as articulações ficam inflamadas e inchadas, causando dor ou rigidez.

Os benefícios do álcool foram exclusivos para pacientes que apresentaram testes positivos para anticorpos anti-citrullinado, que aparece em cerca de dois terços das pessoas com artrite reumatoide. Os que tiveram teste negativo para o anticorpo não mostraram os mesmos benefícios.

O levantamento atual não explica as razões para que a bebida evite a artrite, mas pesquisas anteriores sugerem que isso acontece porque o álcool diminui a inflamação no corpo e tem um leve efeito anestésico.

“O consumo de álcool está inversamente associado a atrite reumatoide ACPA-positivo, o que sugere um efeito protetor, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar essa relação”, concluíram os pesquisadores em um relatório.
Fonte: Terra


Presidente da CPF: Patrícia Amaral Alvarista
Vice-Presidente: Carlos A. V. Maciel

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Estudo encontra sinais de Alzheimer 20 anos antes de sintomas clínicos

Estudo encontra sinais de Alzheimer 20 anos antes de sintomas clínicos.

 
 
Um dos possíveis motivos para drogas experimentais contra o mal de Alzheimer falharem é que quando os médicos descobrem a doença, ela já danificou demais o sistema nervoso do paciente. Agora, dois artigos publicados na revista especializada Lancet Neurology trazem nova luz para tentar descobrir sintomas dessa condição ainda nos seus estágios iniciais. Os cientistas afirmam que chegaram a encontrar sinais da doença em pacientes 20 anos antes da idade média de aparecimento dos sintomas clínicos.
Liderados por Eric Reiman, do Banner Alzheimer’s Institute, Yakeel Quiroz, da Universidade de Boston (estas duas dos EUA), e Francisco Lopera, da Universidade da Antióquia (Colômbia), os pesquisadores examinaram os casos de 5 mil pessoas no país da América do Sul. Cerca de 30% do grupo têm uma mutação no gene presenilina 1 (PSEN1), que leva ao desenvolvimento da doença mais cedo que na maioria dos pacientes.
Essa forma rara de Alzheimer oferece a oportunidade para os cientistas de estudar os primeiros sinais da doença, antes de os sintomas clínicos aparecerem, já que o desenvolvimento do mal nesses pacientes é certo.
Em um dos estudos, os pesquisadores realizaram exames de imagem do cérebro dos participantes, testes de sangue e, em 44 casos de pessoas entre 18 e 26 anos, análise do fluido cerebroespinhal (também chamado de cefalorraquidiano).
Destes 44, 20 tinham o a mutação no gene PSEN1 e desenvolverão com certeza a doença. Nenhum dos participantes, contudo, mostrou enfraquecimento cognitivo na época dos exames.
Por outro lado, os cientistas encontraram notáveis diferenças na estrutura cerebral entre os dois grupos. Aqueles com mutação no PSEN1 tinham grande atividade as regiões do cérebro chamadas de hipocampo e parahipocampo e tinham menos massa cinzenta em certas áreas do órgão.
Naqueles 20 participantes que tiveram o fluido cerebroespinhal analisado, havia grande quantidade da proteína beta-amiloide nesse líquido.
A beta-amiloide está envolvida no depósito de placas no cérebro – estudos anteriores indicam que esse depósito é um biomarcador-chave do Alzheimer e costuma estar presente entre 10 e 15 anos antes de a doença ser diagnosticada clinicamente. A nova pesquisa mostra grande produção de beta-amiloide antes mesmo da formação de depósitos de placas.
A idade média para o desenvolvimento do Alzheimer nos pacientes com mutação no PSEN1 é 45 anos. O novo estudo indica que existem sinais do mal presentes com até 20 anos de antecedência do aparecimento clínico da doença, mais cedo que qualquer estudo até agora, afirmam os cientistas.
No outro estudo, o mesmo grupo de pesquisadores usou uma técnica para seguir os depósitos de placas no cérebro dos pacientes com a mutação no gene. Ele descobriu que as placas começam a se acumular nesses indivíduos perto dos 30 anos. Segundo escrevem os autores do estudo no artigo, essas descobertas “vão ajudar a preparar o palco para a evolução de tratamentos de prevenção familiar do mal de Alzheimer, e esperamos que ajude a entender os estágios iniciais do Alzheimer de início tardio, que é mais comum.”
Em um comentário publicado na revista, o professor Nick Fox, da Universidade College London, que não tem relação com o estudo, afirma que “essas descobertas questionam nossos modelos da doença de Alzheimer em diversas frentes. Elas sugerem que as mudanças neurodegenerativas ocorrem 20 anos antes do aparecimento de sintomas e um pouco mais cedo do que sugerido por outros estudos de imagem cerebral de indivíduos com risco da doença de Alzheimer herdada.
Mais pesquisas são necessárias, mas uma interpretação desses resultados indica que eles adicionam evidências de que a doença de Alzheimer é caracterizada por um longo período pré-sintomático de mudanças lentas e progressivas que podem potencialmente ser seguidas e que, portanto, podem abrir uma janela terapêutica de intervenção antecipada.”
 
COMISSÃO DE PORTADORES DE FIBROMIALGIA