quinta-feira, 13 de junho de 2013

                        "Fibromialgia" 


É preciso dar visibilidade a essa doença, alerta Erika.

                                                            

O debate foi coordenado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR), presidente da Comissão de Seguridade Social e Família


A COMISSÃO DE PORTADORES DE FIBROMIALGIA FOI A AUDIÊNCIA PÚBLICA. CPF BRASIL

A Comissão de Seguridade Social e Família, por sugestão da deputada Erika Kokay (PT-DF), debateu nesta quinta-feira (9) as questões que envolvem os portadores da Síndrome de Fibromialgia, entre elas, a falta de atendimento da doença pelo Sistema Único de Saúde. O objetivo do debate, de acordo com a parlamentar, é dar visibilidade a essa doença “grave” e “silenciosa” que atinge milhões de pessoas. “O que queremos é tirar a fibromialgia da invisibilidade. É visível para quem sente, mas invisível para a maioria das pessoas”, alertou.
                                                                   


  A parlamentar disse, ainda, que a inclusão da síndrome no rol das doenças que possam ser tratadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) possibilitará um atendimento médico especializado e qualificado. Por se tratar de uma doença crônica que atinge vários pontos do corpo, explica Erika, há necessidade de assistência multidisciplinar, ou seja, com acompanhamento de especialistas em dor e outros profissionais como fisioterapia, reumatologia, neurologia, entre outros.

Previdência – Para Erika, os sintomas como dores contínuas e intensas limitam as atividades cotidianas de seus portadores o que, segundo ela, compromete as relações familiares, sociais, de trabalho e econômicas dessas pessoas. Por isso, a parlamentar defende a capacitação dos peritos do INSS no sentido de facilitar laudos que possibilitem a aposentadoria ou a dispensa do trabalho.

De acordo com Erika, no momento da realização de perícias médicas para fins de concessão de benefícios previdenciários e da seguridade social, muitos pacientes afetados pela doença têm sido prejudicados, tendo negado o pedido de licença médica e, muitas vezes, são obrigados a voltar ao trabalho, mesmo estando sem condições físicas e psicológicas de reassumir as suas atividades.

“Há muita dificuldade para identificar a doença. Muitas vezes as pessoas são obrigadas a trabalhar adoecidas. Algumas acabam abrindo mão do seu emprego por não suportar trabalhar com dor. Nesse sentido, é importante que esse debate envolva a Previdência e a Seguridade Social”, disse.

O debate foi coordenado pelo deputado Dr. Rosinha (PT-PR), presidente da Comissão de Seguridade Social e Família.

 



 Patrícia Amaral Alvarista
       
E-mail: patriciamaral2009@hotmail.com 

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